Policiais são filmados fazendo ronda montados em Bufalos, no Pará 3p3e11

Foto: Reprodução | No Norte do Brasil, uma iniciativa pouco convencional vem ganhando destaque no policiamento de Soure, município localizado na Ilha de Marajó, no Pará. A Polícia Militar da região ou a usar búfalos como meio de transporte para realizar rondas ostensivas nas ruas, adaptando-se às características do território local e chamando a atenção de moradores e internautas. 65502z

A Ilha de Marajó é conhecida por sua geografia peculiar, com áreas alagadiças e terrenos que dificultam a circulação de veículos convencionais. Nesse cenário, os búfalos, animais comuns na região, tornam-se aliados valiosos para os agentes de segurança, facilitando a mobilidade durante o patrulhamento, seja em áreas urbanas ou mais afastadas.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram policiais montados sobre os grandes bovinos enquanto realizam o trabalho de fiscalização e manutenção da ordem. Essas imagens viralizaram rapidamente, acumulando centenas de milhares de visualizações e despertando curiosidade e iração entre o público online.

Internautas expressaram surpresa diante da originalidade do método, muitos elogiando a adaptação às condições locais e destacando a beleza do cenário natural da Ilha de Marajó. Comentários ressaltaram o diferencial do modelo, chamando-o de único e inovador, além de evidenciar o orgulho dos moradores pela prática.

Mais do que uma imagem curiosa, o uso dos búfalos traz benefícios práticos. Esses animais são capazes de transitar com facilidade em terrenos difíceis, garantindo que os policiais possam atuar em lugares onde veículos não alcançam. Isso contribui para uma resposta mais rápida e eficiente nas ações de segurança, além de facilitar o contato direto com a comunidade, fortalecendo a confiança entre população e forças de segurança.

Até o momento, essa forma de policiamento montado é exclusiva da Ilha de Marajó, conferindo um caráter singular à atuação da Polícia Militar local. A experiência tem servido como referência para outras localidades que enfrentam desafios parecidos e buscam soluções criativas para otimizar o patrulhamento.

Além do aspecto funcional, a iniciativa valoriza a cultura regional ao integrar um animal símbolo da Ilha ao cotidiano da segurança pública. Isso ajuda a preservar tradições locais e a destacar a identidade do lugar, aspectos que também contribuem para o fortalecimento do turismo, atraindo visitantes interessados em conhecer essa peculiaridade.

A estratégia adotada mostra como a adaptação às condições geográficas e culturais é fundamental para melhorar a eficiência das ações de segurança. Ao aproveitar recursos naturais e respeitar o contexto local, os agentes conseguem garantir maior proteção e proximidade com a população.

O caso de Soure pode inspirar outras regiões, no Brasil e no exterior, que enfrentam dificuldades semelhantes. A criatividade e o respeito às especificidades do ambiente são fatores essenciais para desenvolver soluções inovadoras que unem segurança, cultura e comunidade.

Fonte: g1 MT/ Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/05/2025/07:21:56

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VÍDEO: “Manas”, Filme inspirado nos casos de exploração sexual infantil da Ilha do Marajó estreia nesta quinta (15) 393v3x

(Foto:Reprodução) – Foi a partir de uma conversa com a cantora Fafá de Belém que a cineasta Marianna Brennand desenvolveu “Manas”. O filme chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15), após conquistar mais de 20 troféus em festivais estrangeiros.

A conversa entre Fafá e Marianna aconteceu em 2014, e o assunto que prendeu a atenção da diretora foi o histórico de exploração sexual infantil na Ilha do Marajó (PA). A pernambucana, que até então desconhecia os casos, se interessou tanto pelos relatos que decidiu transformá-los em um documentário. Mas logo mudou de ideia.

Entre águas

“Manas” é o primeiro longa de ficção da cineasta, que dirigiu os documentários “Francisco Brennand” (2012) e “Danado de Bom” (2016). Seu novo filme, que levou mais de dez anos para ser desenvolvido, conta a história de Tielle (Jamilli Correa), garota de 13 anos que vive em uma comunidade ribeirinha no Marajó.

Em uma pequena casa de palafita, vivem Tielle, seu pai Marcílio (Rômulo Braga), mãe Danielle (Fátima Macedo) e três irmãos menores. A família sofre com insegurança alimentar e compartilha o quarto para dormir. Com a chegada da puberdade, Tielle é incentivada pela mãe a vender açaí nas balsas da região. Lá, a garota a a ser explorada sexualmente pelos tripulantes. Violência que não é tão diferente da que sofre em casa, onde seu pai a submete a abusos e assédios.

A história é inspirada em casos reais. Além de viajar pela região diversas vezes, a cineasta pesquisou sobre as trajetórias da irmã Marie Henriqueta e do delegado Rodrigo Amorim, dois nomes importantíssimos no combate à exploração sexual infantil no Marajó — ambos colaboraram com o filme, assim como psicólogos, assistentes sociais e conselheiros tutelares da região.

Em frente às câmeras

Para a cineasta, seu filme é uma maneira que ela encontrou para dar voz “a essas meninas e mulheres tão silenciadas”.

Marianna diz que sua ideia foi fugir do maniqueísmo e mostrar a complexidade desses casos. Ela também se recusou a usar violência gráfica em “Manas”.

“Eu não posso embaixo de uma violência”, afirma a cineasta, ao explicar a ausência do explícito nas cenas de violência sexual. “Foi uma oportunidade de fazer um filme respeitando nossos corpos, a nossa existência. É um posicionamento político através do cinema, do que eu mostro e do que escolho não mostrar. Como eu poderia expor o corpo dessa menina?”

Ela se refere a Jamilli Correa, que interpreta a protagonista Tietlle. Aos 16 anos, a paraense nunca havia atuado, mas impressionou em “Manas”. Entregou uma atuação profundamente tocante e, agora, vive uma carreira promissora.

Violência ao longo dos anos

O restante do elenco também tem sido bastante aclamado. Dira Paes diz que o filme serve como trocadilho de uma frase de Fernanda Torres. “O cinema brasileiro presta”, afirma a atriz. Em “Manas”, ela faz o papel de Aretha, policial inspirada no delegado Rodrigo Amorim e na irmã Marie Henriqueta.

“Esses são nossos heróis, e eles não têm reconhecimento. Há mais ou menos 25 anos, eu fui ao Marajó para apoiar a Marie Henriqueta, que estava jurada de morte [por denunciar crimes sexuais na região]”, conta Dira, explicando sua antiga conexão com os dramas narrados no filme. “O tempo ou, e esses heróis continuam na luta.”

A questão dos abusos no Marajó tem mais repercussão atualmente do naquela época. Desde 2019, a região é alvo de fake news. A ex-ministra Damares Alves afirmou, por exemplo, que crianças eram traficadas para o exterior. Em 2023, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que ela e a União pagasse uma indenização de R$ 5 milhões a população do Marajó, por propagar informações falsas e causar “danos sociais e morais coletivos à população do arquipélago”. O órgão afirmou que ela reforçou estereótipos e estigmas sobre a região.

“Em vez de ouvir [os ativistas da região] ou dar visibilidade àqueles que já estão nessa batalha há anos, nossa ex-ministra bagunçou o coreto, expôs ainda mais esses heróis, que estão vulneráveis”, afirma Dira, em referência a Damares.

Em 2019, a então ministra disse que meninas eram abusadas na Ilha do Marajó por não usarem calcinha. A fala, que já foi desmentida, foi bastante criticada na época por sugerir que vítimas são culpadas. No filme, há uma cena em que Tielle lava sua calcinha suja de sangue no rio. Ainda que o momento possa parecer uma resposta à fala de Damares, a diretora nega que seja uma mensagem subliminar.

“Esse tipo de declaração nem merece uma contra-resposta, de tão absurda que é”, afirma Marianna. “Desde que eu venho fazendo esse filme, e sai alguma notícia sobre o Marajó, ela acaba virando alvo de fake news, acaba virando uma briga partidária. Isso é uma briga política, da sociedade, dos direitos humanos. Mas não deve virar algo partidário, porque a população que está lá e que precisa de auxílio não se beneficia com isso.”

Veja o Trailer:

https://youtu.be/XjcZe4V2pSg

 

Fonte: José Carlos Araujo/kb2noticias e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/14:22:33

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Briga de vizinhos por queima de lixo termina na delegacia no Pará 6tp1m

Foto: Reprodução | Discussão começou por queima de lixo e terminou com ofensas em rede social.

A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (13), um homem suspeito de injúria racial no município de Soure, na Ilha do Marajó. O caso teve início após uma briga entre vizinhos, supostamente causada pela queima de lixo próximo à residência da vítima.

Segundo o boletim registrado na delegacia, a mulher ofendida compareceu ao local acompanhada do companheiro para relatar o caso. Durante a discussão, o suspeito teria feito publicações ofensivas em uma rede social, com frases de teor racista e indiretas direcionadas à vizinha, citando expressões preconceituosas ligadas à aparência dela.

Diante das provas apresentadas, a equipe da delegacia iniciou as buscas e localizou o sujeito, que foi detido e levado à unidade policial, onde prestou depoimento. O homem permanece sob custódia e à disposição da Justiça.

A Polícia Civil reforça a importância de denunciar crimes de racismo através do Disque-Denúncia, pelo número 181, e de forma presencial em qualquer delegacia do estado.

Fonte: PA/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/05/2025/08:11:05

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Morre aos 124 anos a paraense que seria a mulher mais velha do mundo 10651h

Na comunidade Japum, em Cachoeira do Arari, a vida ava devagar para dona Teodora | Foto: JR Avelar

Teodora Maria de Alcântara, a paraense de 124 anos, faleceu na Ilha do Marajó. Conheça sua história e legado.

Nascida no dia 18 de agosto de 1900, Teodora Maria de Alcântara sobreviveu a duas grandes pandemias em um século e a duas grandes guerras mundiais. Ela vivia sua vida isolada em uma humilde casa, na comunidade marajoara Japum, no município de Cachoeira do Arari, Ilha do Marajó.

Nesta manhã de quarta-feira (14), Teodora faleceu aos 124 anos, conforme noticiou o jornalista do DIÁRIO DO PARÁ, JR. Avelar. Sua carteira de identidade indica que nasceu no dia 18 de agosto de 1900, conforme certidão de nascimento lavrada em um cartório na vila de Pinheiro, hoje distrito de Icoaraci, provando sua idade.

A idosa sobreviveu a fatos marcantes da história, como as duas pandemias dos últimos 100 anos – a gripe espanhola e o coronavírus. Dona Teodora acompanhou pelo rádio, seu amigo inseparável, a Primeira e Segunda Guerra Mundial, a queda do muro de Berlim, viagem do homem à Lua, invenção da televisão, surgimento do celular e internet, crises mundiais e ditadura militar.

Dona Teodora ganhou notoriedade e virou personagem do DIÁRIO após liderar um protesto em 2016 pedindo a extensão da energia elétrica até sua comunidade. Durante dois dias, ela não arredou pé do ram interditado até que o protesto surtiu efeito e o serviço foi autorizado pela prefeitura de Cachoeira do Arari.

MULHER MAIS VELHA DO MUNDO

Havia uma grande luta para que a dona Teodora fosse incluída no Livro dos Recordes, o Guinness, como a mulher mais velha do mundo, que hoje reconhece apenas a gaúcha Inah Canabarro Lucas, que tem 116 anos. Sem saber ler ou escrever, Teodora Maria de Alcântara deixou seu nome gravado na história, independentemente se o livro dos recordes reconhecer sua longevidade.

Fonte: JR Avelar/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/13:41:15

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Do Marajó para o mundo: ribeirinhos vencem desafio nacional com app voltado ao autismo e são premiados com intercâmbio nos EUA l1l1l

Estudantes da Ilha do Marajó-PA vencem competição nacional de inovação e ganham viagem para os EUA — Foto: Divulgação

Conheça a história de estudantes da rede pública que criam aplicativo inclusivo e representaram o Brasil em conferência internacional em Boston.

Quatro estudantes do Marajó, no Pará, venceram a 7ª edição do Desafio Tack, uma competição nacional promovida voltada a estimular criatividade, inovação e empreendedorismo entre jovens da rede pública. A ideia premiada foi a criação do “My Tea”, um aplicativo desenvolvido para ajudar na rotina de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente crianças.

O prêmio levou os jovens — entre 14 e 17 anos — a um dos principais eventos acadêmicos voltados para o Brasil no exterior: a 11ª edição da Brazil Conference, realizada em Boston, nos Estados Unidos.

Para os estudantes Maria de Lourdes dos os Ferreira, Yuri Vinícius Figueiredo Souza, Ana Beatriz Saldanha Miranda da Cruz Favacho e Jorge Aruã Machado Nakabayashi, a premiação representou não apenas um reconhecimento, mas também uma virada de chave em suas trajetórias pessoais e acadêmicas.

  “Sou de Chaves, fui criada pelos meus avós e estudei a vida inteira em escola pública. Já fui pra escola até de búfalo”, conta Maria de Lourdes.

A jovem atualmente mora em Soure com a mãe, a avó e as irmãs, e sonha com o futuro. “Quero fazer Enem e me formar em medicina. Mas meu sonho mesmo é mudar de vida e agarrar todas as oportunidades que puder”, afirma.

Para Ana Beatriz, a ligação com o Marajó vai além da geografia. “Cresci cercada pela natureza da ilha, pela cultura local, pelos ritmos marajoaras. Esse lugar me formou, e eu carrego isso comigo em tudo que faço”.

O Desafio Tack contou com a participação de estudantes de escolas públicas de todas as regiões do país. Ao todo, mais de mil jovens participaram da iniciativa.

Michele França, gerente de projetos da JA Rio de Janeiro, que realiza o evento, explicou que o desafio utiliza a metodologia do Innovation Camp, que inclui mentorias e técnicas de design thinking para construção de soluções. “Ficamos encantados com a capacidade dos jovens da Ilha do Marajó. Foi gratificante vê-los apresentando sua ideia nos Estados Unidos, ampliando horizontes e compartilhando sua cultura”, declarou.

A experiência internacional também deixou marcas profundas nos jovens. Para Ana Beatriz, o foco agora é a estabilidade por meio do serviço público. “Quero um cargo que me dê independência financeira e permita uma vida confortável para mim e minha família.”

Estudantes do Marajó e mentores — Foto: Dovulgação
Estudantes do Marajó e mentores — Foto: Dovulgação

Inovação com sotaque marajoara

O aplicativo “My Tea” oferece um ambiente lúdico, com jogos interativos, músicas, desenhos e uma ferramenta de recompensa virtual para estimular o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades sociais. Também conta com uma área de gestão de rotina — com recompensas a cada tarefa cumprida — e um localizador de profissionais especializados, como fonoaudiólogos, psicólogos e cabeleireiros próximos.

“A gente sabe, pelas entrevistas com pais e cuidadores, que encontrar esses profissionais é uma das maiores dificuldades, principalmente em regiões afastadas. Por isso, achamos essencial incluir essa função”, explicou Ana Beatriz, de 17 anos, aluna da Escola Stella Maris, em Soure.

Equipe My Tea nos EUA: viagem promove intercâmbio entre jovens inovadores de diversos locais do mundo — Foto: Divulgação
Equipe My Tea nos EUA: viagem promove intercâmbio entre jovens inovadores de diversos locais do mundo — Foto: Divulgação

Ela conta que a equipe enfrentou muitos desafios no início, especialmente na fase regional da competição. “Montamos a primeira versão em um dia e meio, sem ajuda técnica. Usamos referências como o Duolingo e fizemos tudo com base em pesquisa. As tardes eram na casa do Jorge, e à noite a gente continuava em chamada de vídeo até de madrugada”, relembra.

O caso dos estudantes marajoaras é mais um exemplo de como, com o a programas de incentivo e educação de qualidade, jovens de áreas remotas podem inovar e impactar o mundo ao seu redor.

Enquanto seguem celebrando a conquista, os quatro já pensam nos próximos os: seja no Enem, em concursos ou no aperfeiçoamento do aplicativo, eles querem seguir construindo soluções — agora, com mais confiança de que estão no caminho certo.

 

Fonte:Por g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/05/2025/14:00:30

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